A Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA, por meio da Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária, fará parte de um estudo inovador sobre a utilização do canabidiol para objetivos terapêuticos. Na quinta-feira, 15 de dezembro, a instituição e a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal - AGAPE assinarão um termo de cooperação técnica para análise clínica e análise in vitro de pacientes que fazem uso da substância em tratamentos nas mais diversas condições de saúde.
“Além do termo de cooperação, estabeleceremos com a AGAPE um plano de ação com estudos envolvendo a área de pós-graduação Stricto Sensu da universidade. As áreas de Ciências Farmacêuticas, Movimento Humano e Reabilitação e Ciências Ambientais atuarão em conjunto em contribuição aos estudos que serão desenvolvidos”, explica o professor doutor Sandro Dutra e Silva, pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária da UniEVANGÉLICA.
O objetivo da parceria entre a UniEVANGÉLICA e a AGAPE é acompanhar a evolução de pacientes que já realizam tratamento. A Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal oferece assistência médica, farmacêutica, psicológica e jurídica a mais de 120 famílias que necessitam de apoio e orientação. O fundador e diretor da organização, Yuri Tejota, estará presente no encontro, que será realizado na presidência da Associação Educativa Evangélica, às 10 horas.
“Diversos laboratórios da Universidade Evangélica de Goiás estarão disponíveis para receber os participantes. Em um primeiro momento, serão aceitos apenas pacientes voluntários que já sejam assistidos pela AGAPE. Esse é um primeiro passo para grandes projetos futuros de prospecção científica sobre o uso do Canabidiol. Acreditamos que as pesquisas desenvolvidas pela instituição podem ser usadas no futuro pelo setor produtivo farmacêutico para a produção de novos produtos voltados a pessoas que precisam desse tipo de tratamento”, acrescenta ainda Sandro Dutra e Silva.
Para o Reitor Carlos Hassel Mendes, "iniciativas como essa colocam a UniEVANGÉLICA na vanguarda da ciência, em sintonia com o que há de mais atual no mundo do conhecimento". Já Augusto Ventura, presidente da Associação Educativa Evangélica e Chanceler da Universidade Evangélica de Goiás, "a AEE tem orgulho dos seus pesquisadores e continuará investindo em ações voltadas ao desenvolvimento tecnológico".
Pesquisas com Canabidiol
A termo de cooperação técnica que será firmado entre a UniEVANGÉLICA e a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal será um marco e inserirá a universidade em um circuito internacional de pesquisas em diferentes países do mundo que estudam a substância. Para o professor doutor José Luis Rodrigues Martins, que atua no Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da instituição, a aproximação entre a academia e organizações da sociedade civil é positiva, em especial quando contribui para beneficiar a sociedade.
“É preciso entender antes de tudo que a pesquisa envolverá a análise dos resultados de apenas dois extratos da Cannabis, o Canabidiol e o Tetrahidrocannabinol, utilizados para tratamentos de neuropatologias, como convulsões, depressão, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson e diversas condições de saúde que prejudicam o sistema nervoso. Os estudos realizados em parceria com a AGAPE serão um componente importante dessa discussão no Estado de Goiás e no Brasil”, declara ainda o doutor José Luis Rodrigues.
Universidade
O professor Sandro Dutra, pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária da UniEVANGÉLICA, evidencia a relevância da iniciativa: “a Universidade Evangélica de Goiás tem buscado ser referência na área de tecnologia em saúde. Temos trabalhado na criação de laboratórios e espaços de saúde multidisciplinares, com vários profissionais envolvidos”.
“Os estudos em parceria com a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal - AGAPE irão fortalecer a nossa identidade e nossas pesquisas, pois temos vários cursos na área de saúde. É um importante trabalho multidisciplinar e de aproximação com a Indústria farmacêutica. Nossas pesquisas e patentes construídas poderão servir futuramente para o desenvolvimento de novos medicamentos. É o desenvolvimento científico e a inovação tecnológica a serviço da população”, completa ainda Sandro Dutra.
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