A meningite é uma doença que pode afetar todas as pessoas, mas são as crianças menores de cinco anos as mais atingidas. Pensando nisso, profissionais de saúde da Universidade Evangélica de Goiás enfatizaram a importância do Dia de Luta contra as Meningites, que aconteceu no dia 24 de abril.
A principal forma de prevenção contra as várias formas de meningite ainda é a vacinação. “Nós não temos vacinas para todos os dias de meningite, mas temos algumas que protegem contra as formas mais graves”, explica o médico infectologista e preceptor de infectologia do curso de Medicina, Prof. Marcelo Daher.
“O SUS – Sistema Único de Saúde cobre um sorotipo que é o C. Já a rede particular cobre ACWY em uma vacina e sorotipo B em outra. Além de outras causas que também tem vacina: pneumocócica 10-valente e pentavalente, que protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae”, completa a médica pediatra e professora preceptora do curso de Medicina, Profa. Talytha Coelho.
Meningite é a inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por bactérias, vírus e até fungos. É transmitida através de contato com secreção de vias respiratórias, água e alimentos contaminados. Os sintomas são bem variados e podem ser caracterizados por febre alta ou hipotermia, vômitos persistentes, sonolência excessiva e dor ou rigidez no pescoço, dor de cabeça e/ou dor lombar.
A médica pediatra alerta sobre a importância da vacinação como tratamento preventivo, mas explica que a doença é grave e as pessoas devem ficar atentas aos primeiros sintomas para que o paciente possa receber atendimento. “É preciso estar sempre atento aos sinais de gravidade. Febre de difícil controle, vômitos persistentes e sonolência excessiva sempre merecem avaliação”, conclui.
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