27/04/2023
Campus Anápolis

A hipertensão arterial é uma doença que atinge 26,3% da população brasileira, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2021. Mas de acordo com a professora de Cardiologia em Habilidades Médicas do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás, Profa. Lenita Vieira Braga, a doença pode ser prevenida.

“Sabe-se que a hipertensão arterial está relacionada a um conjunto de fatores genéticos, ambientais e sociais para o seu desenvolvimento. Dentre estes, o hábito de uma dieta não saudável, rica em ingesta de sódio, sedentarismo e obesidade são alguns dos fatores impactantes em seu desenvolvimento e difícil controle”, explica a cardiologista.

Se não tratada, a hipertensão pode levar a consequências graves, como insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico e doença renal. Por isso, a Prof. Lenita ressalta a importância do diagnóstico precoce. “É muito importante a avaliação médica rotineira com aferição da pressão arterial. E para os pacientes já diagnosticados é fundamental realizar medidas comportamentais de mudança de hábitos de vida associado à adesão ao tratamento medicamentoso prescrito e orientado pelo médico além de um acompanhamento médico regular para prevenção e/ou diagnóstico precoce de possíveis complicações relacionadas à patologia”, diz.

 

O que é a hipertensão arterial?

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

“A hipertensão arterial é uma patologia que, quando feito diagnóstico, deve visar metas de tratamento conforme o risco cardiovascular do paciente para que o mesmo tenha uma boa qualidade de vida, reduzindo risco de complicações relacionadas à doença. Além das medicações antihipertensivas que devem ser ajustadas adequadamente conforme a avaliação médica individual, a mudança de hábitos para um estilo de vida mais saudável gera grande impacto no controle da doença. São exemplos disso o controle do peso, uma dieta saudável, com redução de ingesta de sódio, atividade física regular e redução do consumo de bebidas alcoólicas”, finaliza a cardiologista.