A médica pediatra Talytha Coelho, professora do curso de Medicina da Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA e preceptora em unidades de saúde do município de Anápolis, foi destaque em uma matéria especial do jornal O Popular sobre o quadro de desnutrição infantil no país. Com o título 'Oito bebês desnutridos são internados por dia no país, mostra Fiocruz', o conteúdo, de autoria da jornalista Malu Longo, traça um panorama sobre o tema com a opinião de diversos especialistas.
"Percebemos que, com a pandemia, reduziu muito as consultas. E criança, com até dois anos, precisa de suplementação de vitamina D e ferro, conforme protocolo recente da Sociedade Brasileira de Pediatria", explica a pediatra Talytha Coelho. A médica evidenciou que essa 'fuga' dos consultórios pode ter contribuído para o aumento dos quadros de desnutrição. Atualmente, a profissional mantém um perfil no Instagram, chamado Simplificando a Pediatria, com orientações aos pais.
Na publicação do jornal O Popular, Talytha detalhou ainda que nem sempre a aparência 'gordinha' de uma criança é sinal de saúde, podendo indicar um quadro de nutrição inadequada. "Os pais podem ficar atentos se ela está sonolenta, desanimada, se o cabelo está caindo e as unhas quebradiças", ressalta. Esses sinais podem indicar que os alimentos ingeridos não atendem às necessidades nutricionais da criança.
No caso da amamentação, a alimentação da mãe influencia na qualidade do leite que a criança ingere, conforme especifica na entrevista ao Popular. Nesse sentido, o volume de nutrientes absorvido pelo bebê é um fator crucial para a saúde da criança. A pediatra Talytha ainda destaca os fatores negativos do consumo excessivo de leite in natura, hábito comum em Goiás. "Pela facilidade de acesso, por vir da fazenda, é comum as crianças consumirem o leite de vaca e ele pode aumentar o risco de anemia, por ser pobre em ferro", explica ainda ao Popular.
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