22/03/2024
Todos os Campi

O dia 21 de março foi instituído pela ONU como Dia Internacional pela eliminação da Discriminação Racial. A motivação dessa instituição é o episódio que ocorreu em 21 de março de 1960, na África do Sul, onde 20 mil negros protestavam contra uma lei que limitava os lugares por onde eles podiam circular. Um fato e uma luta semelhante à luta de Martin Luther King nos EUA e semelhante a todos os países que sofreram com os abusos da escravização de pessoas, inclusive o Brasil e consequentemente o Centro-Oeste e Goiás.

Datas como essa são é muito importantes para a sociedade e para a UniEVANGÉLICA e  a Associação Educativa Evangélica (AEE). Como instituição de ensino, temos como missão formar profissionais e cidadãos críticos e buscar a transformação social, trabalhando para a eliminação de toda e qualquer prática de preconceito com pessoas pretas e pardas.

Seja nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, os PPC, seja em sua responsabilidade social, como os programas de bolsas, que comtemplam muitos acadêmicos desse grupo, a UniEVANGÉLICA trabalha com  o Programa de Negros, hoje NEAB, que já completou duas décadas de existência na UniEVANGÉLICA. O NEAB desenvolve o debate, promove ações afirmativas e empoderamento da comunidade negra interna e externa. Um exemplo disso é a contribuição na construção do Conselho de Política de Igualdade de Anápolis, no qual a instituição atua como membro fundador do Conselho. A UniEVANGÉLICA, através de seus representantes, também foi delegada do Fórum que elaborou o Estatuto da Igualdade Racial que completou que agora  completou 20 anos.

A nível interno, além das ações já mencionadas, temos o desfile da Beleza Negra que trabalhamos a questão da identidade, da beleza dos corpos negros e nesse semestre ainda iniciaremos as rodas de Conversas com acadêmicos negros. Encaro com maior desafio uma pesquisa ampla sobre a comunidade negra investigando (através da pesquisa) os profissionais que atuam na UniEVANGÉLICA: quantos somos, quantos homens, quantas mulheres e outras informações.

A luta continua e continuará! E o olhar para ações de preconceitos ainda permanecerá um longo tempo!

*Roberto Alves é sociólogo e psicólogo, especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, em Políticas Públicas sobre álcool e outras drogas. Tem também mestrado em Ciências Ambientais e atualmente coordena a Assessoria de Políticas Acadêmicas – UniATENDER.