Epilepsia sem preconceito. Este é o tema do Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, uma doença que atinge cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não é causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. O cérebro deixa de receber sinais corretos por alguns segundos ou minutos e a pessoa pode ter sintomas aparentes ou não.
O Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia também é conhecido como “Purple Day”. Ele foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança canadense com nove anos de idade na época, que teve a ideia de criar um dia para falar sobre a doença e mostrar às pessoas que elas não estão sozinhas. A cor roxa foi escolhida por ela por achar que a flor de lavanda, frequentemente associada com a solidão, representava os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem.
Sintomas
Em crises de ausência, a pessoa pode apresentar estar simplesmente desligada. O paciente também experimenta sensações estranhas, com distorções de percepção ou movimentos desconexos. Em crises mais complexas, a pessoa pode perder a consciência, cair no chão e ficar com o corpo rígido. Depois as extremidades do corpo podem contrair-se e ficarem trêmulas.
Os especialistas afirmam que, se a crise durar mais de 30 minutos sem a pessoa recuperar a consciência, pode prejudicar as funções cerebrais.
Causas
As causas podem não ser conhecidas, mas também pode acontecer da pessoa ter epilepsia devido a uma lesão no cérebro, infecção, neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas ou drogas e má formação congênita no cérebro.
*Com informações da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
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