29/07/2022
Campus Anápolis

Weiki Ferreira acompanhou a mãe, Eleuza Carniello, durante tratamento contra câncer na boca. Os médicos orientaram que ela deveria usar cosméticos naturais, com o mínimo possível de produtos que possam ser agressivos ao organismo.

Acontece que boa parte desses produtos custa caro e é vendida apenas no esterior. Foi aí que Weiki, administradora e mestranda no Mestrado em Ciências Farmacêuticas da UniEVANGÉLICA, viu nascer o embrião do seu negócio de biocosméticos. Ajudar a própria mãe foi também um impulso para os negócios.

Ela, que possui mestrado na Inglaterra, país onde morou durante oito anos, criou uma startup há dois anos. Nesta época, procurou o Sebrae para orientações, onde foi sugerido que ela procurasse a incubadora de empresas da UniEVANGÉLICA, vinculada ao Núcleo de Inovação Tecnológica da instituição.

“Fiz edital, foi aprovado e fui colocada na incubadora. Começamos a reunir os profissionais para formulação, gestão, a incubadora deu diretrizes”, conta.  O jornal O Popular, em sua edição dos dias 16 e 17 de julho, destacou a história dela, que hoje acompanha as obras de finalização da sua fábrica de biocosméticos, localizada no município de Anápolis (GO).

No local serão fabricados biocosméticos sustentáveis feitos à base de óleos vegetais de frutos e extratos de plantas do Cerrado. A expectativa é que até o fim do ano o empreendimento seja concluído.

Conforme publicado no jornal O Popular, a primeira produção será de um batom feito à base de baru, com várias opções de cores e ainda óleo antioxidante. “Dá uma proteção a mais. Tiramos os químicos nocivos, como óleo mineral e conservantes como parabeno”, destaca a egressa de administração da UniEVANGÉLICA.

Ainda está prevista a produção de base feita com extrato de carobinha e desodorante sem alumínio. As matérias-primas virão de fornecedores goianos que trabalham com extrativismo. “Nossa plataforma será virtual, são produtos ainda difíceis de encontrar em Goiás, então o foco será no mercado local mesmo. Até para ver se vai ser aceito”, explica Weiki. As embalagens serão feitas de bambu, biodegradáveis. O objetivo é usar o selo Eu reciclo.