Dia Mundial do Câncer prevê conscientização para prevenção e diagnóstico precoce

O Dia Mundial do Câncer foi instituído pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) como uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle do câncer, doença que segundo o Ministério da Saúde, mata anualmente cerca de 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo.

A estimativa é que 1,5 milhões de mortes anuais poderiam ser evitadas com conscientização, prevenção e tratamento precoce. É o que defende a Coordenadora do Curso de Pedagogia da Universidade Evangélica de Goiás, Profa. Fabrícia Borges.

Ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama antes mesmo de completar 40 anos. “Não é comum ter câncer de mama antes dos 40 anos. E o diagnóstico rápido só foi possível porque mantinha uma rotina de exames sempre atualizada”, explica.

Causas

O câncer não tem uma causa única. Podem ter causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Especialistas dizem que entre 80 a 90 por cento dos casos acontecem por fatores externos.

“É muito importante também a prática de exercícios físicos regulares, manter a saúde mental em dia, ter uma alimentação saudável e cuidar da prática espiritual”, orienta a Profa. Fabrícia.

Prevenção

O ministério da saúde orienta que é possível prevenir o câncer com alguns cuidados:

• Não fumar;
• Adotar uma alimentação saudável;
• Manter o peso corporal adequado;
• Praticar atividades físicas;
• Amamentar;
• Realizar exames preventivos de câncer do colo do útero a cada três anos, para mulheres com idade entre 25 e 64 anos;
• Vacinar as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos contra o HPV;
• Vacinar-se contra a hepatite B;
• Evitar bebidas alcoólicas;
• Evitar carnes processadas;
• Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h;
• Evitar a exposição a agentes cancerígenos no ambiente de trabalho.

Diagnóstico

Receber o diagnóstico de câncer não é fácil. A professora Fabrícia conta que depois do diagnóstico há dias ruins sim, mas é preciso procurar meios para não viver em função da doença.

“A nossa vida é muito maior que tudo aquilo que nós temos enquanto desafios. Por isso, é preciso pensar sobre a saúde mental e bem estar. Você que está em tratamento: não deixe que sua vida gire em função da sua doença, mas pelo contrário, que sua doença seja menor que o seu potencial de vida. Viva, entenda que é um processo, que é um tratamento e um tratamento que tem cura”, conclui a professora.