29.11.2017
Dentro das programações da X Semana de Engenharia Mecânica e da II Semana de Engenharia Elétrica, será realizada a II edição do Rei da Derivada. A competição, que escolherá o melhor aluno a realizar cálculos complexos, será realizada no dia 1º de dezembro, sexta-feira, às 19h30, no Ginásio Internacional do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA.
A iniciativa é do curso de Engenharia Mecânica, mas demais alunos de exatas poderão participar, por meio de inscrição junto à direção. “O evento está intrinsecamente vinculado ao desenvolvimento das chamadas metodologias ativas, conforme explicações de especialistas como professor Ricardo Fragelli (UNB), que já esteve na UniEVANGÉLICA para compartilhar do seu conhecimento”, explicou o coordenador pedagógico de Engenharia Mecânica, Professor Ricardo Wobeto.
O desenvolvimento do raciocínio lógico, da matemática e “aprender a trabalhar sob pressão” estão entre os objetivos do evento.
O que é o Rei da Derivada - RDD?
O RDD é uma técnica desenvolvida pelo prof. Ricardo Fragelli em 2003 para o ensino de Derivadas e que em 2007, com o apoio de vários colegas professores e estudantes do IESB (veja história do RDD), extrapolou os limites da sala de aula e se transformou em um evento aberto a estudantes de qualquer Instituição. No evento RDD, os estudantes são divididos em chaves com oito alunos e eles formam duplas para resolver a derivada de uma função anunciada pelo professor-árbitro. A dupla que resolver corretamente e em menor tempo recebe três pontos e a segunda colocada recebe um ponto. Na mesma chave são formadas novas duplas de modo que todo estudante tenha a oportunidade de formar duplas com todos os demais colegas. Após sete rodadas, os quatro estudantes que tiverem maior pontuação são classificados. Os estudantes classificados de duas chaves formam uma nova chave com oito participantes. Esse procedimento de classificação é repetido até que sejam conhecidos os quatro melhores colocados que recebem uma camiseta com o escrito "TOP 4".
Os estudantes "TOP 4" vão para o "pênalti da derivada" onde possuem um minuto para resolver individualmente a derivada de uma função, sem que haja vantagem para quem terminar primeiro. Desse modo, são conhecidos o Rei (ou Rainha) e o Mago (ou Feiticeira) da Derivada - 1º e 2º colocados. O pênalti da derivada também é utilizado no eventual desempate nas etapas anteriores.
Em sala de aula, há algumas vantagens substanciais em se realizar uma atividade como o RDD ao invés das tradicionais aulas de exercício. Dentre diversos aspectos, basta considerar que o estudante é quem está resolvendo o problema com o apoio de um colega e que, ao final de cada resolução, existem várias resoluções de um mesmo problema no quadro e nem todas corretas (situação improvável se apenas o professor estivesse resolvendo). Nesse caso, as diversas "resoluções incorretas" dos estudantes, bem como as várias formas distintas de resolver corretamente uma mesma questão servem como experiência para todo o grupo. Em aulas posteriores, o professor também pode utilizar essas experiências para o estudo de novos conceitos transformando em uma aprendizagem significativa.
Basicamente, o mesmo método pode ser aplicado a qualquer disciplina onde o estudante é sujeito ativo da aprendizagem, bastando que o professor considere as peculiaridades do tema a ser desenvolvido, do público-alvo, dos objetivos de aprendizagem e do tempo disponível para a atividade.
Informações do site reidaderivada.com
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