04/09/2015
Campus Anápolis

Dia do Profissional de Educação Física é comemorado na AEE

Profissionais que cuidam da saúde e do bem-estar das pessoas. Com este olhar, a importância dos profissionais de Educação Física foi destaque nesta terça-feira, 1, durante evento promovido pela AEE em sua homenagem. A programação especial para celebrar esta data do calendário nacional, promovida no Salão Nobre Richard Edward Senn, incluiu palestras e apresentações culturais, com as presenças de professores, colaboradores e acadêmicos do curso. O coordenador, professor M.e Iransé Oliveira Silva destacou a importância de “reconhecer os baluartes da Educação Física”.

Ele abordou a história desta profissão no Brasil, regulamentada em 1998, por meio da Lei Federal 9.696. E falou sobre “as habilidades e competências necessárias em um mercado que, a cada dia, está mais competitivo e globalizado”. O curso de Educação Física foi implantado na UniEVANGÉLICA no ano de 2000. “Nós sempre somos procurados pelas instituições que contratam profissionais da área e que também tentam ter um link (ligação) muito próximo com os egressos”, comenta.

“Com base nisto, é que nós vamos sempre fazer nossos ajustes na matriz curricular, de acordo com as demandas de mercado”, explicita. O professor Iransé pontua sobre a área de atuação da Educação Física: “Hoje é bem mais abrangente a questão da área profissional. É normal, quando a pessoa vem fazer o curso, ele pensar somente em bola, esporte, de maneira geral. Mas ele vai ver que, além disso, o profissional precisa se preparar para disciplinas biológicas, psicológicas e, principalmente, questões fisiológicas, que é o ponto chave na hora de nós prescrevermos programas de treinamento”.

A coordenadora pedagógica do curso, Patrícia Espíndola, menciona que, entre as metas do curso, está “preparar os alunos, não só para o mercado de trabalho, mas (preparar) de cunho científico, aprendendo a pesquisar, aprendendo a fazer descobertas na nossa área; poder abraçar o curso de Educação Física e mostrar para a comunidade o quanto esta área pode agregar a outras disciplinas”. O aspecto humano da profissão ainda é explicitado pela coordenadora Patrícia.

“Porque, do lado psicológico, eles aprendem a ver o lado afetivo”, explica. Para ela, os alunos “têm que aprender a lidar com o cliente, para saber qual cultura esse cliente tem. Não adianta eles saberem dar aula e não conhecerem aquele cliente a fundo”.

Alunos

A acadêmica Laryane de Souza Braga, que está no 8º período do curso e já faz estágio, fala sobre suas perspectivas profissionais. “No decorrer do curso, nós trabalhamos com várias áreas, passamos por muita coisa. Eu já consegui encaixar o que realmente eu quero trabalhar, está muito bom. Estou trabalhando em uma academia de musculação e outra de cross-fit. E eu já decidi que é isso que eu quero, as coisas estão encaminhando muito bem”, declara. Ela ainda menciona a importância da AEE.

“A partir do momento em que nós mostramos interesse, nós mostramos o trabalho para os professores, eles mesmos acabam nos indicando. E o crescimento que eu tenho hoje, eu devo muito a eles, porque eles abriram as portas para mim; e eu consegui começar a trabalhar com o que eu realmente gosto”.

Capelania

O capelão Heber Martins falou aos futuros profissionais de Educação Física sobre a importância dos valores cristãos. Ele citou o papel desempenhado por Jesus Cristo, destacando como “ele se torna humano, sofre todas essas dores”, fazendo referência à sua vida e morte na cruz. Heber explica a relevância de usar o exemplo de Cristo na caminhada profissional. “Você não está recebendo conhecimento apenas para que os seus horizontes se ampliem”, continua. Para ele, os futuros profissionais de Educação Física devem se preocupar com questões sociais: “Nós nos realizamos profissionalmente na realização do outro”.

O capelão Heber Martins ainda acrescenta que “o trabalho é a oportunidade que Deus nos dá de abençoar pessoas”. “Que você possa olhar para Cristo e enxergar nele essa plenitude da realização pessoal”, conclui.

Internacionalização

A coordenadora do Núcleo de Assuntos Internacionais (NAI) da Associação Educativa Evangélica, Marisa Espíndola, e o coordenador de projetos humanitários internacionais, Rocindes José Corrêa, abordaram no evento de homenagem as experiências no exterior que podem ser realizadas pelos acadêmicos; e a possibilidade de eles serem alunos do Centro de Línguas da AEE, que oferece cursos de Inglês, Francês e Espanhol. “Seja um profissional que pensa a nível internacional”, destacou o coordenador Rocindes.

A coordenadora do NAI, Marisa Espíndola, citou possibilidades de intercâmbio oferecidas pela instituição a diversos cursos. E abordou que, em breve, a AEE ampliará o número de ofertas para a Educação Física. A Atlética da Educação Física fez, ao final do evento, uma apresentação de dança para os participantes.

Felipe Homsi