13/04/2023
Campus Anápolis

Nesta quarta-feira (12), o agora doutor Lúcio Boggian, diretor administrativo da Associação Educativa Evangélica, foi aprovado após apresentação de sua tese de doutorado. Em um formato inédito no Estado de Goiás, seu orientador, professor Dr. Sandro Dutra e Silva e os avaliadores da banca estiveram ambientados no Metaverso, de onde acompanharam cada detalhe do trabalho exposto.

Em seu discurso, emocionado, Lúcio agradeceu em primeiro lugar a Deus, pelo amor incondicional, cuidado e zelo durante toda a trajetória do Doutorado. Demonstrou ainda sua gratidão à sua mãe, Doris (in memorian), que inspirou nele o gosto pela educação e a curiosidade na busca pelo conhecimento, seu pai, Waldomiro (in memorian), por acompanhar de perto o caminho do filho; suas irmãs, Luciana e Christiane, pela lealdade, amizade e por acreditarem no seu potencial. Em especial, agradeceu à sua esposa, Flávia, que lhe motiva a buscar sempre lugares mais altos e ao seu filho, Lucca.

A gratidão de Lúcio Boggian se estendeu ao seu orientador, professor Dr. Sandro Dutra e Silva, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa, extensão e ação comunitária; à pró-reitora acadêmica, professora Dra. Cristiane Bernardes; ao presidente da Associação Educativa Evangélica, Dr. Augusto Cesar Rocha Ventura e ao 1º tesoureiro, Dr. Djalma Maciel de Lima; à equipe de trabalho com quem atua diariamente, em especial a diretora financeira, Aparecida Maria José Pereira e a secretária da diretoria administrativa e financeira, Renata Fiuza Oliveira de Paula. Ainda, agradeceu à gestora de marketing e relacionamento da AEE, Késia Guimarães Batista e ao designer Pedro Bastos, "que abraçaram a ideia dessa apresentação ombro a ombro".

"A tantos outros que andaram ao meu lado em algum momento desses quatro anos, faço o meu agradecimento", concluiu Lúcio Boggian e, em sequência, a plateia parabenizou o novo doutor com uma salva de palmas. Os presentes foram então convidados a experimentarem um pouco da realidade virtual por meio dos óculos VR, que proporcionam a experiência do metaverso.

O professor Dr. Sandro Dutra e Silva, orientador do doutor Lúcio Boggian, foi responsável pela leitura da ata que atestou a aprovação do trabalho. "Aprovado". Essa palavra foi recebida com um sorriso e ainda emoção pelo autor do trabalho.

O trabalho

As realidades virtual e física já são indissociáveis em várias atividades humanas. Da Inteligência Artificial ao uso de tecnologias para aprimoramento das práticas médicas, são várias as iniciativas em que o 'mundo real' caminha junto com a virtualidade. Na Educação não é diferente. Nesta quarta-feira (12), o diretor administrativo da Associação Educativa Evangélica (AEE), Lúcio Boggian, apresentou sua tese de doutorado, em realidade virtual imersiva no Metaverso.

Lúcio participou do Programa de Pós-graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (PPGSTMA) da Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA, mantida pela AEE. Ele apresentou sua tese intitulada 'Governança e meio ambiente: energia fotovoltaica e a contribuição para a agenda global por meio dos objetivos de desenvolvimento sustentável na UniEVANGÉLICA'. "A integração entre os mundos real e virtual já é um caminho sem volta. A realidade virtual e o Metaverso entraram para a história e farão parte permanente da experiência humana", visualiza Lúcio Boggian.

A apresentação foi no 2º andar do prédio da Pós-graduação da UniEVANGÉLICA, em um ambiente virtual criado para apresentação da tese. Em diversas salas do Metaverso, tanto o orientador quanto os avaliadores puderam 'passear' pelo tema proposto, usando óculos de realidade virtual. Lúcio foi orientado pelo professor doutor Sandro Dutra e Silva, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa, extensão e ação comunitária da Universidade Evangélica de Goiás. O objetivo geral da pesquisa foi analisar os processos históricos, econômicos, administrativos e ambientais que envolvem a governança organizacional e ambiental da AEE.

"A Realidade Virtual ajuda a tornar a apresentação mais interativa, permitindo que o público explore e interaja com o conteúdo de uma maneira que não seria possível com palavras impressas. Com ela, é possível usar imagens 3D, animações e até mesmo áudio para ajudar a explicar melhor a tese e a tornar mais interessante para o público. Nesse caso, foi uma experiência imersiva, permitindo que os avaliadores se conectassem à tese de uma maneira diferente da que é experimentada com a impressão no papel e apresentação de slides", explica Lúcio Boggian, doutorando do Programa de Pós-graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente da UniEVANGÉLICA.

Conforme detalha, a apresentação em realidade virtual imersiva pode proporcionar uma melhor experiência e maior impacto no público que participará da apresentação de sua tese. Lúcio entende que a Realidade Virtual pode ajudar a criar mais interesse e entusiasmo junto ao público, "tornando mais provável que suas ideias sejam compreendidas e lembradas". A memória visual também é estimulada nesse tipo de abordagem, já que as imagens em 3D e a imersão permitem que o expectador/personagem se lembre da tese por mais tempo, mantendo a informação por um período maior.

"Existe ainda a possibilidade de apresentação a distância. Com a realidade virtual, é possível apresentar a tese a uma audiência global, com o orador e o público em locais diferentes", avalia Lúcio Boggian. Na Educação, as possibilidades são variadas quando o Metaverso é incorporado à rotina institucional. Para ele, que atua na Educação, "do ponto de vista da instituição de ensino, buscando aprimorar e desenvolver metodologias de ensino-aprendizagem, esse projeto é um piloto para uso em situação real da metodologia. É aplicação prática do que se imaginava quando falávamos de Realidade Virtual anos atrás".

Banca

Além do professor Dr. Sandro Dutra e Silva, a banca avaliadora foi composta pelo professor Dr. Rodrigo Lopes Martins , coordenador do NIT, pesquisador e professor nos programas de Stricto Sensu e coordenador do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da UniEVANGÉLICA e ainda por Dr. Carlos Alberto Cioce Sampaio, administrador (PUCSP), mestre e doutor em planejamento e gestão organizacional para o desenvolvimento sustentável (UFSC) com estágio em Economia Social/EHESS (França) e pós-doutor em Ecossocioeconomia/UACH (Chile), Cooperativismo Corporativo (Universidad Mondragon, Espanha) e Ciências Ambientais (Washington State University -WSU, USA).

Participou ainda como avaliador Dr. Giovanni de Araujo Boggione, graduado em Ciência da Computação pelo Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (1998), mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2003) e doutor em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2013).

Também fez parte da banca Dra. Lucimar Pinheiro Rosseto, graduada em Farmácia Industrial pela Universidade Estadual de Maringá (1996), mestre em Química pela Universidade Estadual de Maringá (2001), doutora em Ciências (Biocatálise) pela Universidade Estadual de Campinas (2006), pós-doutora no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), Gif-sur-Yvette, França (2007-2009) e no Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - NuBBE-IQ-UNESP, (2009 - 2010).