16/02/2024
Campus Anápolis

Na Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA, a pesquisa é uma parte fundamental da missão educacional e da busca pelo avanço do conhecimento. Por trás desse compromisso está a professora Claudia Santos Oliveira, uma figura inspiradora que não apenas lidera os esforços de pesquisa da instituição, mas também que superou desafios significativos em sua própria jornada pessoal e profissional. Atualmente, ela é coordenadora de Pesquisa e vice coordenadora da Pós-Graduação em Movimento Humano e Reabilitação (Mestrado e Doutorado) da instituição, além de liderar os laboratórios de análise do movimento humano, neuromodulação e Realidade Virtual.

Com uma história marcada pela resiliência e determinação, Claudia Santos Oliveira desempenha um papel fundamental como coordenadora de pesquisa na UniEVANGÉLICA. Sua jornada é uma prova viva de que a determinação e a paixão pela pesquisa podem superar obstáculos e levar a conquistas extraordinárias.

Claudia Santos Oliveira enfrentou desafios desde o início de sua carreira acadêmica. Graduada em Fisioterapia pela Universidade do Triângulo Mineiro, em Uberlândia (MG), em 1993, ela rapidamente se destacou como uma estudante dedicada e comprometida com a excelência acadêmica. No entanto, sua jornada foi marcada pelos desafios decorrentes do desenvolvimento de um problema auditivo permanente. Isso marcou o início de sua batalha rumo ao desenvolvimento profissional.

Fez especialização em Educação em uma universidade de Batatais (SP) e, em sequência, iniciou mestrado na Universidade de Brasília. Em 1996, quando estava fazendo Mestrado, foi convidada para dar aula em um Curso de Fisioterapia, apenas com 24 anos. Ela se apaixonou pela docência e pesquisa, também atuava na área clínica. Também pela UNB, fez doutorado em Ciências da Saúde. Fez uma parte do Doutorado na Itália, onde teve os primeiros sinais da deficiência auditiva, que começou com uma labirintite. Lá fez estudos sobre Esclerose Lateral Amiotrófica, juntamente com pesquisadores renomados internacionais. Atuou também na área de pesquisa em paralisia cerebral e estimulação transcraniana em crianças.

A deficiência auditiva teve um grande impacto em sua vida. Ela até chegou a ser afastada da sala de aula por causa disso. Em uma das instituições onde trabalhou, houve reclamações oficiais dos professores em relação a ela. Como Cláudia não escutava bem, eles reclamaram para a direção que sempre era necessário repetir o que diziam. E foi aí que ela perdeu o que mais gostava, a docência. Não poderia mais dar aula, por decisão da instituição. Isso impactou na sua vida e ela desenvolveu uma forte depressão. Apesar disso, ela se manteve resiliente e superou os desafios.

"Primeiro, por Deus. Em segundo, pelas pessoas que apareceram no meu caminho. Pela instituição que me abraçou e que me deu força para continuar e continuar o meu trabalho e ter esse destaque na pesquisa. Não sei se tenho esse destaque todo (risadas). A UniEVANGÉLICA foi tudo nesse processo, me acolheu. As pessoas que me representam na instituição, os gestores e demais coordenadores, eu não tenho palavras para agradecer a acolhida que tive. Depositaram confiança no meu trabalho. Quando eu cheguei eles não sabiam que eu tinha deficiência auditiva. Eu tinha receio, mas depois eu percebi que não precisava me preocupar. Falei abertamente e fui muito bem recebida. Eles conduziram de forma muito boa a questão. E não posso nunca me esquecer dos meus queridos alunos. Não é possível fazer pesquisa sozinha, eles com certeza fazem parte da minha história e superação", declarou a coordenadora Cláudia.

Ela também comenta sobre a presença das mulheres na pesquisa: "Eu vejo que hoje, cada vez mais, as mulheres estão crescendo nessa área da pesquisa, do conhecimento e hoje a UniEVANGÉLICA tem destaques importantes de mulheres na pesquisa. E quando eu falo mulheres na pesquisa não só a nível de mestrado e doutorado, mas a nível de graduação. Estamos crescendo muito. Hoje a UniEVANGÉLICA conta com pesquisadoras de destaque e com uma estrutura invejável para pesquisa, fruto do apoio Institucional e recursos das agências de fomento. Temos pesquisadoras que são bolsistas produtividade, CNPq, que têm colaborações importantes, projetos de fomento aprovados. A pesquisa das mulheres na UniEVANGÉLICA está crescendo muito".

História

Ela relembra que, ao retornar ao Brasil em 2002, enfrentou uma perda auditiva progressiva, que logo se tornou uma parte integral de sua vida. Com determinação inabalável, ela continuou a avançar em sua carreira, obtendo especializações em Educação e realizando seu mestrado e doutorado pela Universidade de Brasília. 

Apesar dos desafios impostos pela perda auditiva, Claudia Santos Oliveira emergiu como uma líder respeitada e visionária na comunidade acadêmica. Sua paixão pela pesquisa levou-a a explorar temas como paralisia cerebral e estimulação transcraniana em crianças, contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento científico nessas áreas.

A história de Claudia Santos Oliveira não é apenas sobre superação pessoal; é também sobre o poder da inclusão e do apoio institucional. Ao ingressar na UniEVANGÉLICA, Claudia encontrou uma comunidade acolhedora e solidária, pronta para apoiá-la em sua jornada. Sob sua liderança, a pesquisa na UniEVANGÉLICA floresceu, proporcionando um ambiente fértil para o desenvolvimento intelectual e a inovação.

Como coordenadora de pesquisa, Claudia Santos Oliveira desempenha um papel vital na promoção da excelência acadêmica e no estímulo à produção de conhecimento em Goiás. Sua visão inspiradora e compromisso inabalável com a pesquisa têm sido fundamentais para elevar o prestígio e o impacto da UniEVANGÉLICA na comunidade científica e além.

Sua história de superação e sucesso serve de inspiração não apenas para seus colegas e alunos, mas para toda a comunidade acadêmica. Claudia Santos Oliveira é mais do que uma coordenadora de pesquisa; ela é uma fonte de inspiração e um farol de esperança para todos aqueles que buscam superar desafios e alcançar o sucesso em suas próprias jornadas acadêmicas e pessoais.