No próximo sábado, 29 de abril, é comemorado o Dia Internacional da Dança. O dia foi criado em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Para comemorar esse dia, conversamos com dançarinos e professores de dança da Associação Educativa Evangélica para falar sobre esta importante manifestação artística.
A professora Flávia Leite dá aulas no Colégio Couto Magalhães em Anápolis. “Praticar a dança na escola é uma estratégia inteligente para que as crianças aprendam a expressar as suas emoções. Ademais, o movimento corporal é essencial para o desenvolvimento dos pequenos, visto que expande os conhecimentos e aprimora habilidades motoras”, ressalta a professora.
Hoje, a professora tem cerca de 200 alunas e comanda um grupo de dança premiado. O ano passado, o grupo foi campeão no regional em Caldas Novas e no campeonato nacional em Campos do Jordão na modalidade Jazz Dance, categoria infanto-juvenil. Esse ano, elas participam do Concurso Internacional em Assunção, no Paraguai.
“A dança permite ampliar a capacidade de se expressar e de se comunicar com o mundo. Além disso, desenvolvemos nosso equilíbrio, nossa noção de espaço, nossa memória e estimulamos a disciplina, a criatividade e a musicalidade; assim temos a chance de nos conhecer e nos ‘aventurar’ por novos ritmos e sons”, completa a Profa. Flávia Leite.
Depoimentos
“Eu comecei a dançar muito cedo e com o tempo isso se tornou essencial na minha vida. É através da dança que eu consigo expressar coisas que meu corpo e mente sentem, mas que eu não consigo expressar em palavras. É através da dança que eu consigo expressar quem eu realmente sou”, aluna Eduarda Falani Tosello, da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Álvaro de Melo.
“A dança pra mim é vida, não é só movimento, não é só expressão, não é só um passo. Dança pra mim é refúgio, é um lar de conforto, é um lugar de acalmar a mente e cansar o corpo. Dança é paz, é família, é alegria”, assim define a aluna do 3ª série do Ensino Médio do Colégio Couto Magalhães de Goianésia, Lavínia de Oliveira Lima.
Mercado de Trabalho
De acordo com o professor do curso de Educação Física da Universidade Evangélica de Goiás, Prof. Dr. William Alves Lima, o profissional de educação física que se especializa em ritmos tem mercado garantido. “Hoje nas academias temos uma demanda muito grande por aulas de dança. São aulas de ritmo, aulas de fitdance, aulas de zumba. Fora que tem as danças folclóricas e a dança no contexto escolar, como uma grande ferramenta de desenvolvimento da criança e do adolescente”, explica.
William Alves Lima também ressalta a dança como uma atividade completa. “Na educação física, nós trabalhamos o movimento como ferramenta principal para o desenvolvimento motor, social e psicológico. As principais capacidades motoras desenvolvidas pela dança são: ritmo e coordenação motora. Mas eu também desenvolvo na dança a lateralidade, esquema corporal, estruturação espacial, estruturação temporal e a gente ainda tem a possibilidade de ter contato com outras pessoas. É uma atividade completa”, ressalta.
O professor ressalta que a faculdade de educação física não forma um professor de dança. É preciso se especializar. “Na educação física, nós fornecemos várias vivências para os alunos. Nós fornecemos os direcionamentos, noções fisiológicas, anatômicas, mas o aprimoramento técnico depende da pessoa praticar fora da faculdade”, conclui.
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