01.10.2013
No programa semanal Café com a Presidenta, do último dia 30 de setembro Dilma Rousseff divulgou que será aberta uma nova chamada do programa Ciência sem Fronteiras em outubro. Nesta convocação serão abertas vagas para universidades em 17 países.
Dilma Rousseff afirmou que o programa já concedeu mais de 53 mil bolsas em dois anos. O objetivo é que em 4 anos, 101 mil bolsas de estudos sejam oferecidas aos estudantes brasileiros. Já concluíram seus estudos no exterior 14 mil bolsistas, pelo período de um ano, e estão retornando ao Brasil.
Para Dilma, o Ciência sem Fronteiras vai contribuir para o desenvolvimento da indústria, da economia e da pesquisa no país. "Quando esses jovens voltam às universidades no Brasil trazem novas ideias e experiências e, assim, agregam contribuição para a modernização do ensino e da pesquisa aqui", disse a presidente. As bolsas são concedidas em áreas ligadas ao desenvolvimento científico, tecnológico, e a inovação, como engenharia, medicina, ciências biomédicas, da computação, tecnológicas, ciências agrárias, entre outras. Os jovens estudam por um ano em universidades e institutos de pesquisa de alta qualidade no exterior e podem fazer estágio em alguns dos principais laboratórios e empresas do mundo.
O principal critério de seleção do Ciência sem Fronteiras é o mérito do estudante. Para participar, é preciso ter feito, pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter um bom desempenho no curso superior que faz aqui no Brasil. O governo paga todos os custos do estudante no exterior, incluindo a mensalidade da universidade, o alojamento e a alimentação.
Os principais países de destino dos estudantes do Ciência sem Fronteiras são Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha e Coreia do Sul. Para facilitar o aprendizado, o governo brasileiro oferece um curso de línguas de até seis meses no país de destino.
Estudantes fiquem atentos ao site do programa para se inscrever: www.cienciasemfronteiras.gov.br
Ciências sem Fronteiras exigirá nível menor de conhecimento de inglês
O governo brasileiro irá reduzir as exigências de conhecimento em inglês dos estudantes que concorrem a uma bolsa do Ciências sem Fronteiras por conta do alto nível de reprovação dos candidatos. Das 4 mil bolsas oferecidas pelo programa na Grã-Bretanha, apenas 1,8 mil foram preenchidas por falta de candidatos com inglês satisfatório. A mudança irá atingir o edital dos estudantes que participaram do último processo seletivo, cujas inscrições terminaram em 25 de janeiro.
Curso de inglês
Para ajudar os estudantes com dificuldade em inglês, o governo oferecerá um curso de seis meses, a critério da Capes, CNPq e das Universities UK. Após o curso, os estudantes deverão fazer um novo teste de proficiência antes de iniciar as atividades acadêmicas e deverão obter a pontuação determinada no primeiro edital. Aqueles que não atenderem a tais determinações deverão obrigatoriamente retornar ao Brasil.
Outra iniciativa é o inglês sem fronteiras, que auxiliará os candidatos do programa Ciência sem Fronteiras a garantir bolsas em universidades no exterior. A primeira etapa do programa oferecerá 100 mil bolsas de curso de inglês online a estudantes de curso de graduação, independentemente da área de formação. A expectativa é aplicar 500 mil teses de nivelamento de proficiência em língua inglesa até 2014.
Aos estudantes que pleiteiam uma vaga no Ciência sem Fronteiras e tiraram mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o curso será presencial. Poderão participar alunos da rede pública e privada.
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