07.04.2013
No último dia 03 de abril, a UniEVANGÉLICA recebeu no Seminário – Internacionalização, Educação e Confessionalidade o representante da embaixada americana, Ministro Conselheiro Todd Chapman e o representante da Dallas Baptist University, Mr. Luiz de Jesus para um momento de palestras e perguntas dos convidados no Auditório Carlos Mendes. O evento foi realizado em conjunto com a Assembleia Anual da Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas – ABIEE.
Com momento devocional precedido pelo Reverendo Heliel Gomes de Carvalho, e hinos nacionais dos Estados Unidos da América e do Brasil tocados pela Orquestra do Projeto Criar e Tocar deu-se início a apresentação dos convidados.
O Reitor do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Carlos Hassel Mendes, iniciou as apresentações dos palestrantes e em nome da instituição se disse honrado em presidir a ABIEE, e por poder receber a todos os representantes desta associação no evento. O Reitor ressaltou ainda o momento vivido pela ABIEE, "Vivemos uma boa fase na Associação e nos firmamos no contexto doas instituições comunitárias no País".
A ABIEE fundada em três de abril de dois mil e um, congrega entidades representativas de instituições de ensino, com fins não-econômicos, vinculadas às denominações evangélicas e mantenedoras de instituições de ensino reconhecidamente evangélicas, com fins não-econômicos, de natureza confessional, que tenham por objetivos a promoção da educação, da pesquisa, do ensino, da cultura e de conhecimentos que contribuam para a melhoria das condições sociais do povo, empregando seus recursos em atividades e projetos desenvolvidos exclusivamente no território brasileiro.
Com a presença dos diretores de cursos, professores, acadêmicos, representantes das pró-reitorias, integrantes do Projeto Criar e Tocar, diretoria administrativa da AEE e demais representantes dos departamentos institucionais, o Chanceler da UniEVANGÉLICA, e Vice-Presidente da AEE, Ernei de Oliveira Pina, fez as considerações iniciais das palestras, e firmou os objetivos do evento de oferecer aos participantes informações atualizadas sobre internacionalização do Ensino Superior e mobilidade estudantil internacional, contribuindo para a formação de profissionais capazes de atuarem no contexto empresarial globalizado e que valorizem as relações interculturais.
Em forma de debate, os palestrantes compuseram o palco, com início das palavras pelo Ministro Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Todd Chapman, que recentemente passou um ano como coordenador adjunto sênior para Assuntos de Econômicos e de Desenvolvimento na Embaixada dos EUA em Cabul, Afeganistão, encarregado de administrar um orçamento de mais de 4 bilhões de dólares em assistência externa. Serviu como encarregado de Negócios na Embaixada dos EUA em Maputo, Moçambique, de 2007 a 2010. No serviço diplomático, o Sr. Chapman é especialista em assuntos econômicos. Nascido em Houston, Texas, em 1974 mudou-se para São Paulo, onde cursou o ensino médio. Formou-se pela Duke University e fez mestrado no Joint Military Intelligence College. Todd Chapman fala português e espanhol fluentemente. Anteriormente ele trabalhou em bancos em Nova York e na Arábia Saudita.
Todd Chapman se disse emocionado por estar em uma grande instituição de ensino, que está fazendo o trabalho mais importante do mundo: Preparando a próxima geração de líderes cristãos para o País. O Ministro Conselheiro em seu discurso de fácil entendimento e direcionado a formas de ensino no Brasil e nos EUA buscou responder a seguinte questão, "Por que não existem hoje mais Brasileiros estudando nos Estados Unidos?". Com dados quantitativos ele detalhou o número de acadêmicos de outros países que estudam na América do Norte, e considerou não fazer sentido a diferença enorme, pois os índices mostram que a quantidade de Brasileiros estudando no País Americano é bem menor que a de outros países, e ressaltou a necessidade, urgente, das instituições de ensino trabalhar em conjunto para alterar este quadro. Neste pensamento, Chapman diagnosticou esta fase como um momento de ouro, fazendo referência ao Programa do Governo Federal, Ciência Sem Fronteiras.
Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Já o coordenador do departamento de recrutamento e seleção de estudantes estrangeiros da Dallas Baptist University (DBU), Mr. Luiz de Jesus, antes de entrar nos méritos a instituição que representa se disse um fervoroso cristão e logo em seguida detalhou que a DBU existe a mais de 100 anos, possui mais de 5.500 alunos em cursos de graduação, mestrado e doutorado além de oferta de cursos intensivos de inglês com a participação de mais de 550 alunos oriundos de 55 países.
Ainda no período da manhã, aberto aos questionamentos dos presentes, os palestrantes deram dicas e fomentaram as novas ideias de parcerias e necessidades dos intercâmbios entre os países.
Confira AQUI as fotos do evento.
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