27/03/2013
Campus Anápolis

UniEVANGÉLICA é elogiada em artigo de opinião do Diário da Manhã

27.03.2013

Licínio Barbosa, advogado criminalista, professor emérito da UFG, professor titular da PUC-Goiás, membro titular do IAB-Instituto dos Advogados Brasileiros-Rio/RJ, e do IHGG-Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e membro efetivo da Academia Goiana de Letras, Cadeira 35 em seu artigo de opinião do Jornal Diário da Manhã, destacou a importância da UniEVANGÉLICA no cenário Goiano.

Confira abaixo o artigo na íntegra:

UniEVANGÉLICA – O Farol a iluminar multidões

Diário da Manhã

Licínio Barbosa

Por iniciativa do Professor Francisco Itami Campos, notável cientista político, lente das universidades do Centro-oeste, e membro efetivo da AGL – Academia Goiana de Letras, eis que me chega às mãos, em edição bilíngue, Português/Inglês, o Balanço Social/2011 da Unievangélica, Centro Universitário de Anápolis, instituição que o Magnífico Reitor Carlos Hassel Mendes da Silva, filho do saudoso amigo Dr. Domingos Mendes da Silva, benfeitor de toda a região do São Patrício; e o Chanceler Ernei de Oliveira Pina cultivam com o maior zelo e carinho, como cuidariam de uma árvore frutífera e benfazeja.

Esse formidável complexo educacional, hoje compreende dezenas de unidades universitárias, abrigando milhares de alunos nos mais variados ramos do saber, teve seu início nos idos de 31 de março de 1947, por iniciativa do Prof. Antônio de Oliveira Brasil (de quem tive o privilégio de ser aluno, nos anos 1955), Archibald Tipple, Arthur Wesley Archibald, Dayse Fanstone, James Fanstone (pioneiro da Medicina em Anápolis e circunvizinhança). A partir do legendário Colégio Couto de Magalhães, (homenagem ao grande desbravador dessas plagas) de Anápolis, essa saga pela difusão cultural se desenvolveu pelo Colégio Álvaro de Melo, de Ceres; pelo Educandário Nilza Russo, pela Escola Luiz Fernandes Braga Júnior, pelo Normal Regional e o Sítio de Orientação Agrícola, de Cristianópolis, até chegar às unidades de nível superior, ou instituições de terceiro grau, tais como na Fada - Faculdade de Direito de Anápolis (onde me iniciei, como titular da Cadeira de Direito Penal, donde passaria, em 1968, para a Faculdade de Direito da Universidade Católica de Goiás, hoje PUC-GO); a Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão, de 1961, a Faculdade de Odontologia João Prudente, de 1971, a Faculdade de Filosofia do Vale São Patrício, de Ceres, de 1976, reunidas, em 1993, nas Faculdades Integradas da Associação Educativa Evangélica, adotando-se, a partir de então, um Regimento Unificado, credenciando-se como Centro Unificado de Anápolis, a 15 de março de 2004, através da Portaria Ministerial n.º 628, publicada no "Diário Oficial da União" n.º 52, de 16 de março de 2004, estruturando-se como uma entidade no limiar de uma universidade, que, por certo, será, em breves anos. Hoje, a Unievangélica atrai alunos das principais cidades goianas, tais como a própria Capital, Goiânia, de que dista apenas 50Kms, Goianésia (centro de produção de etanol), Jaraguá (polo produtor de moda largamente conhecido), Pirenópolis (a cidade encantadora pela riqueza de suas tradições), Alexânia (eqüidistante de Brasília e Goiânia), Nerópolis (conhecida pela contribuição nipônica à sua cultura), Vianópolis (onde institutos de terceiro grau já começam a se notabilizar), Silvânia (antiga Bonfim, onde a Igreja Católica plantou raízes, e que foi, por algum tempo, lembrada como opção para sediar a nova Capital, até a hegemonia de Campinas), Ceres (a obra do bandeirante do século 20, Bernardo Sayão), e Abadiânia, hoje a Cidade de João de Deus, o médium que vem atraindo peregrinos e enfermos de todos os quadrantes do globo, notadamente Estados Unidos (donde se deslocou a notável comunicadora Opra Winphrey, para entrevistá-lo) e da Alemanha, e de outros centros arquicivilizados.

Vejo, com regozijo, que, entre os dirigentes da Assembleia da Associação Educativa Evangélica, se destaca o ilustre professor Olímpio Ferreira Sobrinho (meu ex-professor) que, durante décadas, foi a pedra angular da Faculdade de Direito de Anápolis, mais conhecida como Fada, ainda agora aureolada em glamour.

Gostaria de dar especial realce, com louvores, ao trabalho missionário que o professor Francisco Itami Campos vem realizando, na Unievangélica, como Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária, PROPP, buscando "relacionar-se com a comunidade para melhor compreensão da realidade socioeconômica e política em que está inserida, e, na medida em que esse relacionamento se aprofunda, procura a apreensão da realidade para nela atuar, modificando-a para melhor, (...) e realiza a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão". Para alcançar esses elevados objetivos, essa Pró-Reitoria, sob a égide de Itami, conta com a Coordenadoria de Pós-Graduação Stricto Sensu, a Coordenadoria de Pesquisa, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o Comitê de Ética em Pesquisa, a Coordenadoria de Extensão, e outros órgãos.

É bem verdade que a Extensão Universitária e a Assistência à comunidade universitária pouco tem a ver com a Pós-Graduação e a Pesquisa, que são a atividade mais nobre de toda a atividade universitária, superior mesmo à Graduação que, sem aquelas duas colunas mestras, da atividade universitária corre o risco de se transformar em mera fábrica de diplomas, destituída de elevada significação.

Por isso, louvores à Unievangélica por haver eleito para essa Pró Reitoria, na pletora de doutores em campos específicos, o professor Francisco Itami Campos, a maior autoridade, entre nós, no campo da ciência política que, além do magistério diuturno, ainda encontra tempo para o seu artigo semanal, e o seu livro anual, como chamamento ao debate de ideias no campo social.